Este post resulta de um supersticioso respeito pelas correntes.
Não quero que nada de mal aconteça aos meus amigos.
Os pedidos de eleição dos cinco filmes ou livros ou músicas ou pratos preferidos é sempre um bocadinho desconcertante. Escolher quais, entre tantos de que se gosta? As obras-primas? Os que, sem o serem, por alguma razão nos fizeram piegasmente chegar a lágrima ao canto do olho? Os que, sem nos arrepiarem o braço, nos deixaram porém a pensar durante as duas horas seguintes? Os que não mostravam nada de novo mas tinham uma magnífica banda sonora? Os que, sem uma grande história nem uma especial eficácia narrativa, tinham aquele brilhante desempenho daquele brilhante actor?
Fiquemos por aqui. Cheia de compaixão pelos jurados das Academias que oferecem palmas, óscares e outros troféus, apresento a minha lista, sem critérios. Só porque sim.
Inevitavelmente, os americanos. O único filme sobre o Vietnam que não é só um filme sobre o Vietnam: The Deer Hunter, Michael Cimino, 1978Um filme de evocações e trágicas grandezas: The Rose, Mark Rydell, 1979
Um filme sobre a posse: Out of Africa, Sydney Pollack, 1985
E dois italianos recentes (deixo as antiguidades para o Cuore):
Cinema Paradiso, Giuseppe Tornatore, 1988
La Vita è Bella, Roberto Benigni, 1997
Uma vez que os cortes de corrente nos deixam às escuras, aqui vai o convite:
Lizzie
Musashi
Around These Words
Capitão Haddock
Madame Maigret