Em longas vias de destino desconhecido,
atiramo-nos ao futuro como a um ponto de fuga inevitável.
Ao Sul, os caminhos levam ao mar.
Os olhos espreitam à beira de todas as possibilidades.
Vontades e desejos quase eternos,
de uma eternidade móvel e rápida
como deve ela ser em cada momento
imprimem-se firmes e mudas.
O regresso será doce.
As portas abrir-se-ão quando chegarmos
das epopeias e das marés menos azuis
em busca das pedras desenhadas com o dedo
antes de partidas aventureiras.