- Onde vais, Maria, com esse ar tão contente?
- Ora, vou ali adiante, porquê?
- E o que levas no regaço, que parece tão cheio e pesado?
- Levo umas flores mortas, porquê?
- Flores mortas? Assim tão pesadas?
- Se não fossem tão pesadas não tinham caído da árvore!
- Hum... Parece-me que me enganas, Maria. Não será ferro o que aí levas?
- São flores que muito me custaram a criar. Vou fazer com elas um tapete para descansar os meus pés.